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domingo, 9 de maio de 2010

Velho


Velho


Nossa você passava absoluta
Eu e meu olhar velho puto
Dissecava as roupas
E sentias, esse meu encarar
Sentias que se atrevesse
Irias deitar
Teu sangue fervia, pois do teu lado
Nada via
Enquanto eu tuas coxas rosadas
De longe sorvia
E você o calor e apreensão
Evoluía
E do teu lado, era só divagação
E claro total falta de atenção
Para a fêmea que você é
Tinha certeza que esse velho via
E a cada dia o velho atrevia
Já não considerava o incomodo
Da tua loba companhia
Era indiscreto com olhar
E a boca já dizia
Que você seria numa tarde
Toda nua fêmea e gostosa vadia
Mas esse velho impôs, vestido branco
Por baixo só teus pelos
Dias depois, lá vem ela sozinha
Contra luz, transparência
Muito quente
Uma pinga
O olhar do velho
Era contente


Ulisses Reis®
11/08/2009

4 comentários:

*Mi§§ §impatia* disse...

Uauuuuuuu amigo, arrasou.....amei...
Lindo domingão pra ti, beijos.

Lady Rock disse...

Adoro tuas postagens,tu és um gênio.

Beijos e boa noite.

Apareça em Meu Domínio!

Versi D'Amori disse...

Ulisses,

Muito bom...poema com ritmo, envolvente...parabéns!!

Pura sensualidade...

Grande beijo e te desejo uma ótima semana!!!

Reggina Moon

Lou Albergaria disse...

Neste poema também senti a volta do lobo de antes e de sempre...

Muito bom!!! Será que esse velho é o do MEMÓRIA DE MINHAS PUTAS TRISTES do García Márquez?!! Acho que pode ser qualquer um, né? Velho, jovem ou caduco... erotismo é tão essencial à vida quanto respirar, como dizia Anais Nin. Concordo plenamente com ela.

"SEM TESÃO NÃO HÁ SOLUÇÃO" (Roberto Freire, grande anarquista e meu mestre na arte de SER e de VIVER).

BJS!!!!