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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Bolinar no porto



Bolinar no porto

No porto espero a chegada
Mas só vejo os outros indo
Partindo e devorados no mar
De longe vão sumindo em par
Nos meus olhos águas a molhar
Pois não é a saudade a ficar
Mas sim à vontade de vislumbrar
A entrada neste meu grande porto
Ta chegando e ao aportar
Um grande abraço quebra costela
E na boca um ato insano de beijar
Sem nada a dizer só sentimento
Que explode de felicidade impar
E de mãos dadas e sorriso largo
A pintura se completa na forma
De dois corpos deixando o porto
Caminhado em terra firme a bolinar

Ulisses Reis®
28/11/2011

Para EU

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Verve Liquida

Verve Liquida

Diante do espelho reflexo
Na reflexão um recorte
E as pintas a ação
Do tempo e da vida
Vida que se reflete
Em esquadro e quadros
Em cores e bons sabores
Elaborados pelos desejos
E enfeitados pela luxuria
Onde anda a mulher fogosa
Onde esta a menina sapeca
Que rebate com força e aquece
E agora por pouco adormece
Mas tem centelha de fogueira
E saber de bruxa faceira
E quer reeditar toda a beleza
Como liquido que se molda
Em arder e fazer a verve viver

Ulisses Reis®
24/11/2011

Para Lu

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Chuva virtual

Chuva virtual

Chuva que lava e leva
Chuva que é leve e lama
Que me molha e lava
Que na lama leve
Leve minha’lma mole
Da lama e queime lava
Chuva que cai e escorre
Lavando e levando alma
Queimando entranhas
Que agora são estranhas
Escorrendo na lama
Que na saudade lava
E na alma reclama
Quer essa chuva leve
Com água e lagrimas
Da alma em chamas
Lava, leve, lama breve!

Ulisses Reis®
20/12/2010

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Páprica

Páprica

Quero salada e vida
Quero alimento, não comida
Quero saber e afeição
Quero curtir  aberração
Quero solidificar a solidão
Quero paz e felicidade
Não irregularidade
E sim sobriedade
Quero pimenta atrevida
Quero sabores e aventura
Quero você doçura
Quero um minuto a mais
Quero solução pratica
Quero páprica
Não parábola
E sim parabólica
Quero vida com salada
Quero morango agora
Quero também amora

Ulisses Reis®
21/11/2011

Para EU

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Canibal

Canibal


Deixe-me beber tua doçura

Agarro tua ternura

Como teu coração

Com um pouco de almeirão

Nada tem razão

Ser não me faz recordar

Antropofágico te consumo

Já bebi teu mel

Fui ao céu

Teu coração salada

Vi tua fada

Às vezes estou louco

Você em pedaços poucos

Mas de tudo sou soluço

Engasgo tua asa

Mata minha fome

E me ama

Assim desde moço

Procuro tua casa

Hora do almoço


Ulisses Reis®

11/03/2008

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Anjinho sapeca

Anjinho sapeca

Face rosada
Boca molhada
Beijo rasgado
Andar felino
Coisas de menino
Vendo moça passar
Peitinho ajeitado
Sorriso safado
Puxando blusinha
Cobrindo umbigo
Barriquinha fresca
Coisas de menino
Azarando a moça
Sainha curta
Coxas a mostra
Anjinho sapeca
Menina moça moleka
Coisa de deixar
Menino e homem
Louco

Ulisses Reis®
24/04/2009

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Anjo SeDutoRa

Anjo SeDutoRa

Bateu uma saudade daquela
De arrastar–te e beijar tua boca
Bateu uma saudade enorme
Abraçar e te pegar no colo
Sinto tua falta tu és bela
Eu compulsivo sou fera
Vim matar a saudades beijar
E sem fôlego alisar teu corpo
Revendo a geografia e as linhas
Das tuas curvas maravilhosas
E você toda sorridente saborosa
Deixa eu grudar de forma erótica
E assim com o desejo e a libido
Vem você agora muito desinibida
E faz pose de mulher atraente
Cai no meu pescoço e crava os dentes

Ulisses Reis®
03/11/2011

Para SeDutoRa Anne

sábado, 5 de novembro de 2011

Auto-gestão

Auto-gestão

Quero sentir tudo o vento o sol
Tua blusa cheia ou caída ao chão
Ficar de bobeira, caneta na mão
Deixar sentir o pulsar do meu coração
Sonhar e sonhar um montão
Com o seguro de vida, a paixão
Não aquele de só um instante
Mas sim coisa de união e não desgastante
Febril e viril, coisa de pele vibrante
Onde cada dia seja o último, um segundo
Para dizer olhando fundo, toda a emoção
Nada de deixar de amar, deixa o feijão queimar
Não ligue para chuva vamos nos molhar
Pois amanhã morreremos sem a sensação
De fazer cada coisinha que parece besta
Mas na realidade trás um beijo e muito quente
A vida ao sentir os pés no chão frio, água corrente
Tudo se pode depois, menos o sentimento sem razão
Não vou me policiar, vou enfrente
Quero tudo sem nenhuma corrente
Do pensamento socialista as contas capitalistas
Minha auto-gestão é puro anarquismo
Daquele sem infringir o vizinho nem o parente
Da nossa vida cuidamos nos, me beija e fecha a porta

Ulisses Reis®
12/12/2009

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Casa do vestido


Casa do vestido


Aquele

Beijo

Vestido

Tocou!

Chegou

Depressa

Não

Inflamou!

Corpo

Sossega

Segredo

Agrega!

Escuta

A boca

Beijar

Carne

Devora

A vida

Insana

Bate

Longe

E implora!

Fazenda

De pano

Abandona

Irada

Ouro desejado!

Pedinte

Perversa

Sem paciência

Chorando

Disfarça

E escuta

O pai!

Desce

Degraus

Acha

Demônios


Aplaca

Tuas vontades

Rindo

Satisfaça

Tua fúria

Ruim

Goza

Não espera!

Devasso

Pecado

Abobado

Chegavas

E olhos

Ignorava

Perigo

Desse

Marido

Mudo

Baixinho

Corcunda!

Agora

Se livra

Do vestido

Imundo

Perdido

Ai no

Chão

Tava

Com

Cara

De suor!


Ulisses Ries®

27/12/2008