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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Lillith


Lillith

  
Na madrugada vim pedir
Uma amostra para sentir
Que amada há de vir
Aquela, não donzela, nem fingir!
Com beijos na boca redimir
Este louco aqui sem fugir
Que às vezes desesperado, é partir!
E outras, desce e chega a argüir!
Que pode ainda ter chance de fluir
Pelos caminhos incertos a intuir
Que teus lábios vermelhos vão emitir
Palavras carinhosas, garganta brandir!
Canções inteiras e numa noite inibir
A lua que foi para quem ousei mentir
Roguei e blasfemei disse que ia me unir
Solidária e feiticeira, era Lillith
Perfeita a me ouvir
Por isso não me deixa ir
Faz a solidão me engolir


Ulisses Reis®
19/12/2008

Vacina


Vacina


Sabe o que me anima
Alguém que lê e assimila
Que faz da escrita diversão
Ou usa palavras em belas
Construções
Tira-me da solidão
Faz-me sentir que os
Abismos
Podem ser, só fantasia
Mesmo por um dia
Também quero ver
Toda tua alegria
Quero vida, sorriso e
Tua sabedoria
Mostre-me que na falta
Do mar
Se joga e se entrega
Na tua poesia
Colhe frutas, maduras e doces!
No jardim ou pomar
Arquiteta tua edificação
Fascina
De além mar me vacina


Ulisses Reis®
19/12/2008

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Rodamoinho


Rodamoinho

Você é o esboço
Algo de bom e louco
Divide o medo, paga o almoço
Sim sou puto, mas conquisto
Não magoou, só você assisto
Tuas duvidas não são comigo
Sabes bem que sou lobo
Tens medo é do cordeiro
Que diz amar sempre
Depois do jantar
Aqui é rodamoinho
Te espremo, faço você de vinho
Nunca sabe o que vai
Acontecer, mais paixão vai ter
Gostas de se oferecer
Vem nas minhas coxas
Vai ter, prisão e tesão
Agora cordeiro
Tudo muito ordeiro
Sem proposta, insana
Nem mente profana
Ou infame
Que te faz fêmea
Sempre em cio
Outra vez, psiu
Paga o almoço
Há vem cá
Me beija gostoso
Vai

Ulisses Reis®
11/08/2009

Mau lobo


Mau lobo


Não sou puro
Sou mau lobo
Te consumo
Vou e abuso
Cuidado envolvo
Sou louco
Pareço bobo
Te aviso, sem sorriso
Pois ai ataco
Lambo teu umbigo
Faço bem
Transformo em fêmea
Vais gemer e gozar
Ai não saberás
Caminhar sem em
Mim pensar
És presa fácil
A ti vou conquistar
Também vou te amar
Muito mais que imagina
Vais sentir, alucina
Me beija
Fêmea minha
Sinto fome
De você e cama
És minha menina


Ulisses Reis®
11/08/2009

domingo, 25 de abril de 2010

Just in time


Just in time


Será que vai estar
Quando eu mais precisar
Eu te espero, vou te amar
Sou solitário a navegar
Dias são como mares
Tornando difícil nadar
Ondas a cada hora
Continuando assim vão
Me afogar
Não peço muito, deixa
Eu te amar
Te dou carinho, sei beijar
Vou para a cozinha
Sei me virar
Cedo trabalho, labutar
Nos meus devaneios você
Vai estar
Lhe envio rosas, quero
Presentear
Não vou discutir, deixa
Eu te amar
Mas se longe disso passar
Mate-me no crepúsculo
Pois amanhã quero viajar


Ulisses Reis®
19/12/2008


Volúpia


Volúpia



Vou te tocar devagar
Para sentir teu corpo
Flutuar e todo arrepio
Voluptuosa ficar
Num beijo arrastar
Essas curvas gostosas
Para o meu penetrar
E colado sentir
Nosso amor grudar

Ulisses Reis®
05/03/2008

Acho-me

Acho-me



Acho-me

Na chuva fina

Nas tuas retinas

Na difusão das cores

Em todos os amores



Acho-me

No ser demente

No beijo ardente

Na pimenta nos dentes

Em dia de sol quente



Acho-me

No sangue marginal

Na arvore do quintal

No lindo temporal

Em crepúsculo de vendaval



Acho-me

No caus confuso

No azul difuso

No espelho que abuso

Em horários sem fuso



Acho-me

No pé de amora

Na pin-up que namora

Nas sardas que adoro

Nos teus poemas da hora



Acho-me

Na minha felicidade

Nas luzes dessa cidade

Na nossa voracidade

Em toda minha capacidade



Ulisses Reis®

12/12/08



sexta-feira, 23 de abril de 2010

Homenagem a Bruna

Homenagem a Bruna


Pode ser ilusão

Pode ser meu signo

Pode ser libra então

Pode ser você solidão

Pode ser que o destino

Pode ser previsão

Ou não


Pode ser capricho sem razão

Pode ser beijo sem emoção

Pode ser taquicardia e tesão

Pode ser mini-saia no verão

Pode ser teus olhos

Pode ser Lisboa

Ou não


Pode ser desejo divino

Pode ser um pouco de vinho

Pode ser você sem destino

Pode ser sangue fino

Pode ser mistério eu atino

Pode ser cupido

Ou não


Pode ser sentido que espanta

Pode ser homem que te canta

Pode ser Florbela Espanca

Pode ser Bruna Romilda infanta

Pode ser poetisa e tantas

Pode ser musas

Ou não


Pode ser beijo que alimenta

Pode ser carta marcada

Pode ser bala de menta

Pode ser alvorada

Pode ser Pia de água benta

Pode ser mulher safada

Ou não


Pode ser moça inocente

Pode ser bar e muita gente

Pode ser menina virgem

Pode ser, nunca cerveja quente

Pode ser bobagem

Pode ser sexo de passagem

Ou não


Talvez não fique nada

No coração

Só cisma

Arranhando

Marcando

O céu

Cometa

Estrela cadente

Ou não


Ulisses Reis®

04/01/2009



quinta-feira, 22 de abril de 2010

Amor em discussão

Amor em discussão

Amor com flor

Sem espinho

Amor com fome

É o caminho

Amor incondicional

Havia de ser normal

Amor fraternal

Só do vizinho

Amor unilateral

É sofrido e fatal

Amor no olhar

Uma vida a procurar

Amor de feitiço

Pode ocorrer um enguiço

Amor de juventude

Muito tesão, pouca atenção

Amor maduro

Vem com carinho e dura

Amor difícil

É injusto

Amor profano

Às vezes engano

Amor retribuído

União e construção

Amor de furacão

Passou e nada deixou

Ulisses Reis®

02/06/2009



terça-feira, 20 de abril de 2010

Seres e Lugares

Seres e Lugares



Nas raízes

Coração

Nos juizes

Suborno

E felação

No vinho

Comparação

Nas mulheres

Admiração

Nas fêmeas

Lobo alpha

Constatação

Na lua

Iluminação

Nas ruas

Visão

Nas Minha Musas

Inspiração

Na tuas curvas

Tesão

Na tua boca

Batom

Na vida

Tudo de bom

Na musica

Consternação

Na praia

Bundas e calção

Nas tuas belas coxas

Violação

No teu gozo

Explosão

Na alma

Compaixão

Na tua calcinha

Renda

Na meia

Arrastão

Nos sonhos

Construção

Nos meu poemas

Intuição



Ulisses Reis®

11/08/2009