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sábado, 27 de dezembro de 2014

Nua e Crua

Nua e Crua

Toda mulher é desejos e libido
Mas a quem escolhe e sussurra
Se revela também na escrita
Como essa linda e eloquente
Que a meia luz é bela poetisa
Com voz a rouca e ofegante
Desconexa mesmo assim é mulher
Dos pequenos desejos rompantes
Da revelação exuberante
Na noite se faz toda ardente
Palavras fazem o exitante
Conexão de espasmos de debutante
Arfar no ouvido delirante
Sussurrando gemidos quentes

Ulisses Reis®
21/09/2014

Para Hêlo Muller


quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Suíço

Suíço



Meu momento é especifico e as vezes hermético
Tenho dentro de mim a vontade do jardineiro poético
Sempre inconstante ao navegar sem a precisão helvético
Assim encontro o que quero e também não gosto do patético



O amor como forma de felicidade é sempre poético
Desenvolvo e aprimoro o argumento viro helvético
Pois assim me entrego e deixo de ser patético
Mesmo com simplicidade aos outros me mostro hermético



E com esmero me encontro no caminho cristalino e helvético
Logico que os demais olham mas não enxergam, vêem o patético
De longe quem me vislumbra acha tudo isso hermético
Aqui em mim só quem deixo, conhece a essencial puro e poético



Então deixo funcionar ao gosto do ser ou não eu patético
Parecendo tolo conduzo o que é destino hermético
Ao futuro sem a tal precisão querendo sempre ser poético
Já que muitos que me conhecem são para mim helvético



Ulisses Reis
01/12/2014



Para EU


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Coisas e sentidos

Coisas e sentidos

Saudades só do futuro que aguarda
Do ola seja bem vindo, beijo na boca
Falar sem parar das coisas e sentidos
Do improvável, mas nunca perdido
Que são as entradas, becos com saídas
Sem regras, pois a vida assim respira
Dentro de ti é amor, poema perene
Vermelho o papel do coração presente
Espalha e vibra a esperança intimá
A salvação não é lá longe é dentro
Do que flui aos poucos, com volume
Concreto ou abstrato assume

Ulisses Reis®
23/09/2014


terça-feira, 30 de setembro de 2014

Sutil

Sutil

Eu sempre fui e continuo sutil
Uso muito bem esse meu ardil
E para ELO, faço passar por funil

Eu gosto do meu jeito sutil
Uso facilmente palavras no meu covil
E a educação me faz muito ser viril

Eu sou chato e difícil, mas sutil
Uso o palavrão na trepada ai sou vil
E quando escuto algo mal colocado incivil

Eu sou contestador sempre sutil
Uso argumento e vocábulo não hostil
E com autoridade me reporto estudantil

Ulisses Reis
30/09/2014

Para EU

terça-feira, 23 de setembro de 2014


Cada parte com sua beleza
Mas nem toda poetisa é alteza
Cada canção é uma flor, certeza
E nos versos é pura destreza
Cada crença vem, faz fortaleza
E a vão filosofia não é estreiteza
Cada querer é desejo e gentileza
E a verdade não pode ter impureza
Cada manhã vivencia leveza
A janela é a vida com natureza
Cada motivo é feito de miudeza
Tuas maneiras cheias de presteza
Cada aprendizado, pingo de safadeza
Brilho e existência de realeza
Cada navegar preciso, sem tristeza
O rio lento é tempo com viveza

Cada parte com sua alteza
Mas nem toda poetisa é beleza
Cada canção é uma flor e destreza
E nos versos é pura certeza
Cada crença vem com estreiteza
E a vão filosofia poderá ser fortaleza
Cada querer é desejo e impureza
E a verdade não pode só ser gentileza
Cada manhã vivencia a natureza
A janela é a vida e leveza
Cada motivo é feito de presteza
Tuas maneiras cheias trás miudeza
Cada aprendizado, pingo de realeza
Brilho e existência com safadeza
Cada navegar preciso é viveza
O rio lento é tempo e tristeza

Ulisses Reis
23/09/2014


domingo, 21 de setembro de 2014

Primavera de 2014

Primavera de 2014

Começou uma chuva, adoro chuva, até antes te uma homenagem
Simone, a sabiá canta e a chuva cai, eu estou em você colado
Sabes bem que vou ao banho, mesmo homem crescido o tesão é agudo
Não tem ideia, que hoje é o primeiro dia da Primavera, você é minha
Queria estar dentro da tua blusa, lambendo teu peito , sorvendo os mamilos
Agora sei que veio para além de me comer e traçar, também envolver nos braços
E acalentado já estou, me sinto nos teus braços, sou teu, me quer.?
Como me diga Senhora Loba das Montanhas, Wicca que sabe ser a profana
Como é deliciosa assim nua no mato molhado sem medo, me purificando
Simone confesso, você me conquistou deixando de lado o ciúmes vil
Agora afoga-me com beijos, já não é mais da boca, nos meus lábios
E tua vulva que manda que sorva, o mel que somente eu ao ar livre ou na cama
Na mesa ou naquela tua poltrona sou o dono, mas acima de mim tuas coxas
Sabes que a homenagem , vais lembrar, pois é Primavera de 14
Então te digo amo, pois a liberdade é tudo que eu e você não vamos desistir
E alguns ou muitos em você vão é reclamam, mas agora acabou eu proclamo

Ulisses Reis®
21/09/2014



Para Simone

sábado, 20 de setembro de 2014

Evento

Evento

Na pausa do meu pensamento
Você vem sem aviso faz evento
Leve como brisa , mas é vento
Que causa arrepio
Pois em mim cria o desafio
Conduz-me ao sonho por um fio
Canaliza energia é meu pavio
Que numa explosão é vil
Pois destrói minha alma
E esse coração estudantil
Escrevo para ti esse é meu ardil
Não quero parecer infantil
Somente tenho jeito juvenil
Meu coração nunca deixar de ser
Pueril
E você sempre muito primaveril
Amo menina-mulher teu perfil
Não posso esconder meu sentimento
Que vem da essência viril

Ulisses Reis®
26/11/2009

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Sorriso Solar

Sorriso Solar

Eu vi a Sol, nesta tarde de inverno seco
Assisti-a sorrindo com os olhos de perto
E voltei já não estava presente, arrependi
Mas algo que move montanhas, insisti
Espero que como o sorriso, a mente
Seja também belíssima e aberta
Pois nunca se sabe, quando e onde?
Encontra-se mesmo quase de passagem
Luz e simpatia, foi inspiração que teus olhos
Mel e solar trouxe a esse escrevente atrevido
Não se sinta magoada, mas sim exaltada
Pelos parcos e simples versos, feitos rápidos
Mas feliz e iluminado, pois nada é mero acaso
Quem sabe o Universo conspire, e  eu te ofereço
Essa leitura sonhando que ao ler sorria
Já é um bom começo

Ulisses Reis®
16/09/2014

Sol (Fabrica de Cultura)

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Menina Queixa

Menina Queixa

Venha assim esqueça o tempo, venha menina
Sempre com o sorriso lindo e confiante
Pegue o vestido solto, com flores pequenas
Aquele que deixa a silhueta desenhada, ao vento
Também deixa teu corpo flutuando lá dentro
Venha assim corredeira de rio límpido
Olhos floridos como o Ipê que forra o chão
E também perfuma e envolve você paixão
Sinta o vibrar do bem-te-vi no meio dia
Sol a pino coração batendo forte com a libido
Pois o vestido roça tua pele macia, fremido
Descalça me abraça e afoga a boca sem respirar
Não ligue, não existe mais nada neste instante
Só o desejo puro e sim desequilibrado e safado
Mas já não há mais todas as oportunidades
São brancas e passageiras as nuvens, lembra ovelha
O brilho do olhar tem química, escute zoom de abelha
Colhendo néctar nas amarelas, flores tão belas
Cor das madeixas que nos meus dedos, você deixa
Então vem assim, mulher, moça e menina queixa

Ulisses Reis
11/09/2014

Para Sueli

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Alice

Alice

Sou Alice na toca do coelho
Sou louco pirado avoado
Sonho o impossível
Gato invisível
Sou chapeleiro louco
Mas não sou mais moço
Estou em Metropolis
Fritz Lang
Sou sempre Frida
Sou nada
Estava sonhando
E você me acordou
Esta morrendo
E você me amou
Agora não me deixe

Ulisses Reis®
12/09/2010

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Vulva

Vulva

Nas tuas águas a carne ferve
Nas palavras a boca sedosa
Na trindade só a loucura
É que pode

Por todos nos lascividade
Porque também a santidade
Para mim e você só a mãe
É que pode

Hímen da filha que resolve
Homem sorve, sangro e explode
Hora sem marcar e só a filha
É que pode

Ulisses Reis®
02/09/2014

Para Loba

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Pátria Negra

Pátria Negra



Minha Pátria é negra e dengosa
Tem nas margens curvas heroicas
Onde deslisam falos e mãos bobas
Na boca é refugio de beijo e liberdade
Também envolve meus lábios com destreza
Destreza que veio ao nascer e mais a safadeza
Safada que é administrada com muito prazer
Prazerosa são as curvas dessa mulher angelical
Que devora os que quer é amada com paixão
Esse veneno que faz bater mais forte o coração
Por isso eu promovo ela a ícone
Minha Pátria adorada
Pátria negra no teu peito quero colo
Com a língua faço tesar teus mamilos saborosos
Que são grandes e lindos, quero uma troca de carinho
Eu lhe dou o meu todinho e risonho vou amar
Minha Pátria tem luz própria e esperança iluminada
És a gloria que me faz sonhar




Ulisses Reis®
31/08/2014




Para ANGELA

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Renascer


Renascer

Venha caminhe devagar
Venha felina me tocar
Venha assim segura minha mão
Venha deslize tua boca na minha
Venha mostra tesão e paixão
Venha que eu vou lhe despir
Venha sentir meus dedos suaves
Venha traga-me a libido e fogo
Venha deixa tua alma flutuar
Venha assim não vou deixar-te ir
Venha que me entrego só a você
Venha língua experimentar
Venha que meu amor é teu devagar
Venha se entregar e unidos e eternos
Venha com tuas pernas entrelaçar
Venha solte amarras e deixe me entrar
Venha quero ter prazer e luxuria
Venha seja minha, carne no escuro
Venha me conquiste, sou loucura
Venha que sou teu porto seguro
Venha me deixe ser tua tatuagem
Venha que no teu coração quero morar

Ulisses Reis®
12/08/2014


domingo, 10 de agosto de 2014

Culpada

Culpada

Rainha que o céu ilumina
Rogo ao Universo, os desejos
Que tu carregas, traga a ela
Pois é declarante de culpa
Também pecados, mas faça
Nos lábios lindos, sorrisos
Cheios de volúpia e verdade
Na frágil pele branca delírio
Arrepios nas curvas das ancas
Faça dela vitima de mil orgasmos
Com cumplicidade perene
Que todo o corpo queime, querosene
Nunca traga um par solene

Ulisses Reis
10/07/2014

Para Rainha Moon

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Eu quero

Eu quero

Morena clara, doia a beleza
Nos cabelos que desciam
Pelo dorso e olhar de mel
Na boca deliciosa e cruel
Tinha um corpo desenhado
Causava inveja era afiado
Cada linha e simpatia timida
Talves fosse perfeita de mais
Mas com o tempo nada causou
Mas marcas profunda e lagunas
Essa Feiticeira boazuda, boazinha
Nos detalhes que enraizados
Pareciam um plano na lua cheia
E o feitiço que me deixou, o sabor
Que na cama revelou era demais
Recebia porta aberas sempre nua
Seios fartos mamilos tesos
Era demais, boazinha . . .

Ulisses Reis®
24/01/2014

Para Dentinho

terça-feira, 25 de março de 2014

Vinho II

Vinho II

Vinho que tu transborda
Uva que se transforma
Bebo a ti a cada beijo
Cada dia de um sabor
De Estrela brilhante
Que não pode ter dor
Uva em transformação
Vinho que abre as portas
Portas que me deixa entrar
Estrela venha ao ceu
Que te acolhe e abraça
Não desista de nada
Só esqueça quem não vale
Pois o passado foi ontem
Amanha olhe o meu rosto
Vinho que te relaxa
E nos meus labios vai cair
E se neles sentir que cola
Beija muito sem demora
Venha e transborda em mim
Minha Estrela sem fim

Ulisses Reis®
21/01/2014

Para LUMA