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terça-feira, 5 de julho de 2011

Frentes


Frentes

Sei que nasci de um pecado
Ardente e febril, nunca renegado!
Sei que venho de todos os lados
Por isso sou eu múltiplo e lírico
Quero muita a desventura do amor
Para poder ser o que sou com ardor
Deixando derreter o gelo com chamas
Onde sou eu e ninguém vai supor
Pelo caminho traçado sou errante
Sem consenso vou em frente
Não fico eu aqui parado
E aos brados abro mais frentes
Onde luto cada dia diferente
Sou eu muito contente

Ulisses Reis®
20/05/2011

4 comentários:

Liz Albuquerque disse...

adorei! "sou múltiplo e lírico": eu tb!

Solange Maia disse...

Ulisses...

sua "multiplicidade" é sentida através das suas palavras, sempre amplas, sempre intensas, sempre à frente...

beijo, viu ?

especial...

Lou Albergaria disse...

Pra Quem Ainda Vier a me Amar

Roberto Freire

"Quero dizer que te amo só de amor.
Sem idéias, palavras, pensamentos.
Quero fazer que te amo só de amor.
Com sentimentos, sentidos, emoções.
Quero curtir que te amo só de amor.
Olho no olho, cara a cara, corpo a corpo.
Quero querer que te amo só de amor.
São sombras as palavras no papel.
Claro-escuros projetados pelo amor, dos delírios e dos mistérios do prazer.
Apenas sombras as palavras no papel.
Ser-não-ser refratados pelo amor no sexo e nos sonhos dos amantes.
Fátuas sombras as palavras no papel.
Meu amor te escrevo feito um poema de carne, sangue, nervos e sêmen.
São versos que pulsam, gemem e fecundam.
Meu poema se encanta feito o amor dos bichos livres às urgências dos cios e que jogam, brincam, cantam e dançam fazendo o amor como faço o poema.
Quero a vida as claras superfícies onde terminam e começam meus
amores.
Eu te sinto na pele, e no coração.
Quero do amor as tenras superfícies onde a vida é lírica porque telúrica, onde sou épico porque ébrio e lúbrico.
Quero genitais todas as nossas superfícies.
Não há limites para o prazer, meu grande amor, mas virá sempre
antes, não depois da excitação.
Meu grande amor, o infinito é um recomeço.
Não há limites para se viver um grande amor.
Mas só te amo porque me dás o gozo e não gozo mais porque eu te amo. Não há limites para o fim de um grande amor.
Nossa nudez, juntos, não se completa nunca, mesmo quando se tornam
quentes e congestionadas, úmidas e latejantes todas as mucosas.
A nudez a dois não acontece nunca, porque nos vestimos um com o corpo do outro, para inventar deuses na solidão do nós.
Por isso a nudez, no amor, não satisfaz nunca.
Porque eu te amo, tu não precisas de mim.
Porque tu me amas, eu não preciso de ti.
No amor, jamais nos deixamos de completar.
Somos, um para o outro, deliciosamente desnecessários.
O amor é tanto, não quanto.
Amar é enquanto, portanto. Ponto."


é isso...


seja feliz
de qualquer modo,
a qualquer preço,
com ou sem endereço.
O amor é livre!- e
assim que deve ser.

não mais dor,culpa ou medo...

seja feliz!- e
viva plenamente cada aconchego


Beijos! Torço por ti sempre!

a amiga,

Lu

Mary disse...

Amo esse seu jeito de usar cada palavra ascende um louco desejos que saem da alma que queimam o coração e faz pulsar forte o corpo traduzir em doçura lânguidas e querer mas e mas, te adoroooooo querido....bjos!