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quarta-feira, 21 de junho de 2017

Languida

Languida

Onde o inverno inicia tua contemplação
Nos olhos profundos e na fria noite devoção
Onde tua boca vagava era só distração
Nos lábios, pura revolta do coração
Aonde vai minha Rainha com esse sorriso
Deixa que o frio dilua a revolta e emoção
Mulher você só cresce a cada distúrbio
A cada tempestade tua fúria embeleza
Teu ser e corpo são templos mágicos
Onde o sagrado e o profano misturam
E nas madeixas negras escorre luxuria
E o tesão reencontra a languida paixão

Ulisses Reis®
2106/2017

Reggina Moon

2 comentários:

Cidália Ferreira disse...

Maravilhoso texto! Adorei ler :)

Beijinhos

Sonia Parmigiano disse...

Muito obrigada pelo carinho poeta! Sempre muito gentil há tantos anos de amizade e poesia! Um beijo meu Rei!
Reggina Moon