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domingo, 3 de janeiro de 2010

Obra Prima


Obra Prima

Não se esconda, deixe a mulher solta
Seja louca, Frida kahlo, nesta tela
Ouça-me, encanta-me mais com tuas cores
Grite Björk e me Espanca Flor bela
Quero cada gosto que combina
De musica, pintura e poetas, não se esconda
Deixe-me ver tua pele, alvoroço desses moços
Sorriso frescor da lenha, seja doce ou Baleiro
Zeca moleka, me clarea a vida nascimento
Do prazer Lispector, venha comigo e com o Mario
Sejamos Quintana, num Teatro Mágico
Não se esconda, mesmo disforme Chagall
Gosto de voce no Grito mude de Munch
Amo tua imagem, amo teu pensar
Demoiselle D’Avignon em formas e sons
Mulher você é vida, no vento nuvem
Na areia artéria, pulsar de um Quasar
Sou teu fã, num café Willian Ray
Afrodite no desejo, sol do esplendor
Nas cores do Seu Jorge, nos tons do Led
Não se esconda, pois te encontro
Nos poemas de Vinicius, nas letras de um Blues
Chorado e melancólico, vibrante Mutantes
Mas no meu quarto te abraço Do Lado Escuro da Lua
Pois é Pink e é Floyd, teu gosto, muito gostoso
É verbo ardente em mim, teu gosto muito gostoso
É reflexo de inteligência, é espelho de sedução
É uma mulher sempre em construção
É um ser lindo de coração
É Hidalgo pura emoção

Ulisses Reis®
27/03/2008


Um comentário:

Eivy Von Gray disse...

"Não se esconda, pois te encontro
Nos poemas de Vinicius, nas letras de um Blues"

Adorei todas as citações que fizestes... como descreve esta "obra prima" dentro dos sons, dos poemas... das personalidades!
Mas a parte entre aspas, na letra de um blues, foi o que roubou minha atenção...
Ótimo poema, aliás, são todos ótimos, todos profundos, todos descobertos, sem tabus; essa transformação que todos nós possuímos, quando se trata de prazer é muito bem descrita no que faz!

Parabéns!