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sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Rubrosa

Possessividade

Possessividade
Esse corpo é teu, tua alma minha
Esse espaço é teu, tua forma eu
Esse chão é teu, teu germinar meu
Esse ar é teu, me respira e não termina
Essa boca é tua, me beija
Essas formas são tuas, desenho eu possuo
Esse sonho é teu, não me iluda
Essas nuvens são tuas, viajemos juntos
Esse aqui é teu, seja minha
Ulisses Reis®
13/02/2008
Nuvens

Nuvens
As nuvens navegando pela minha janela
São brancas e macias, deixo-as entrar
Para me refrescar, do sol crepuscular
Vejo-me a sonhar só de olhar
Amo nuvens a passar
Acho graça vejo símbolos
Talvez estejam lá
De um lado do horizonte cinza
Do outro alaranjar
A lua hoje esta meio
São nuvens grandes a desafiar
Acho que me saúdam
Pois sei amar
Até nuvens a passar
Esta uma cisma entre elas
Meio brancas, meio cinza
Mas combina com o luar
Fico feliz ao ver passar
Toda essa natureza
Que minha companheira e amiga são
No meu quarto a me inspirar
E um rock a tocar
Sorria pra mim
Também, você
Que com teus olhos
E carinhos vieram
Me visitar
Ulisses Reis®
13/02/2008
Ar

Ar
Quero um pouco de ar
Do ar que envolve a pruma
Do ar que dissolve a espuma
Espuma que vem do mar
Aquela que sacia a praia
Quero um pouco de ar
O ar que tu respira
Do pulmão num beijo
Que me deixa dar
Quero um pouco de brisa
Ar fresco do teu olhar
Nos teus olhos o meu deleite
Quero o ar do vento
Aroma de chuva
Chuva que veio banhar
Teu corpo nu e lindo
No meio dos meus anseios
Quero um pouco de ar
Nos lindos cabelos soltos
Onde meus dedos
Tentam desembaraçar
Quero um pouco de ar
Nele teu perfume mulher
Vaga depois de me deixar
Deixa e vá banho de mar
Fica tempo a saciar
Agua salgada na pele
Trás para o meu paladar
Mas me deixa também
Um pouco
De ar
Ulisses Reis®
13/02/2008
Concretizar

Concretizar
Vendo você dançar
E me olhar
Sinto teu sorriso sonhando
Passam e com orgulho realizar
Sei que vai caminhando
Na direção e fazendo
Sempre lembrando
Naquela que seja a direção
Caminhos e sonhos em proporção
Planos e desencontros do coração
Nunca para facilitar
Mas o topo vai chegar
Ai vai se distanciar
Mas amor sabe concretizar
E teu desejo abrindo
Dias felizes construindo
E comigo resistindo
Sempre na noite condição
A cada dia juntos concepção
De idéias e admiração
Conversar
Beijar
Amar
Sorvendo
Proponho
Comungando
Salvação
Conjunção
União
Ulisses Reis®
13/02/2008
Fisiologico

Fisiologico
Faminto e sedento
Sede dos beijos tomados
Fome do teu corpo salgado
Sede de língua safada
Fome de perigosas curvas
Sede de ouvir tua voz
Fome daquilo que grita
Sede de nuca arrepio
Fome de lânguida posse
Sede de olhar de menina
Fome da mulher deitada
Sede de escutar tua musica
Fome da chuva contigo
Sede do teu cheiro
Fome do teu olhar
Sede da tua foz
Fome do teu andar
Sede dos teus cabelos
Fome de te carinhar
Sede de saber que existe
Fome da tua risada
Sede do teu pensar
Fome do pós amar
Sede do chuveiro frio
Fome perto ficar
Sede do não ciúme
Fome de tuas luzes
Sede de não acabar
Fome te tocar
Sede dos meus desejos
Fome a combinar
Sede a saciar
Ulisses Reis®
13/02/2008
domingo, 1 de novembro de 2009
Ter

Ter
Eu e meus quereres
Eu, eu mesmo, quero e não quero
Eu e você, sonhos ardentes
Eu e as vontades, saciar dentro de ti
Eu e teu orgasmo, cúmplices do teu corpo
Eu e teu olhar, macio como vento
Eu e teus gemidos, suores e devaneios
Eu tudo mais, realizações, e construções
Eu lado a lado, marginais na sociedade
Eu e teus caminhos, te seguro pelos cabelos
Eu e tuas ancas
Eu e tuas unhas
Eu e tuas coxas
Eu e tu temos!
24/01/2008
Tua pele

Tua pele
Cada curva, cada sarda
Que prazer, sem pressa
Matinal, como brisa natural
Flor original
Passagem para o céu
Frondosa, que delicia ao sol
Dourada, majestade
Gostosa e sorriso
Que não sabe onde vive
Sem razões
Mas muitas reflexões
Sentido de paixão
Destino sem colisão
Terraço com flores
Livre coração
Feitiço e emoção
Ulisses Reis®
24/01/2008
Minas e Gerais

Minas e Gerais
Fonte de sonhos e desejos
Formas de estradas
Curvas das montanhas
Gosto de morango
Floresta de pinheiros
Água limpa
Vinho tinto
Você confunde meus sonhos
Tu és desejo
Pele molhada
Suor de mel
Morango na boca
Gostosa floresta
Perfume de pinhas
Vértice limpo
Chão de água
Tenho-te tinto
Lambuza-me o vinho
Ulisses Reis®
24/01/2008
Muro

Muro
Muros que transponho
Do outro lado teu corpo
Pele de longe macia
De perto seda
Tuas flores, canteiros tenho!
Jardim que acorda
Flores que no chão se esparramadas
Fazem de ti, puro desejo!
Teus olhos mistérios
Tua boca mordida
Teu colo em chama
Fazem de mim
Escravo, rendo-me as tuas formas!
Mas desse lado do muro
Só te vejo
Pro trás do qual cativo vivo
Ulisses Reis®
24/01/2008